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VIDA DE SÃO JORGE

 

 

            São Jorge nasceu na Capadócia, no ano de 280 e morreu em Roma, decapitado por ordem do imperador Diocleciano, pelo “crime” de se declarar cristão. A morte de São Jorge deu-se no ano 303. Tinha, portanto, apenas 23 anos quando morreu.

            São Jorge nasceu de pais cristãos, ricos e de família nobre. Ainda criança, perdeu o pai numa batalha. Então, sua mãe que tinha grandes propriedades na palestina, mudou-se para lá com seu filho Jorge. Chegando a juventude, Jorge escolheu a carreira militar, na arma de cavalaria. Distinguiu-se logo entre os companheiros, pela inteligência, coragem, bravura e destreza no manejo das armas, que naquele tempo se reduziam quase que só à lança e à espada. Como a Palestina, naquele tempo, também fazia parte do império romano, a fama do impetuoso cavaleiro Jorge não tardou a chegar aos ouvidos do imperador Diocleciano, em Roma. Diocleciano, que costumava rodear-se de homens inteligentes e valorosos, ordenou que Jorge fosse transferido para Roma e depois de conhecer pessoalmente as qualidades excepcionais do jovem militar, achou-se digno de fazê-lo progredir rapidamente nas promoções dentro dos graus da hierarquia militar. Em pouco tempo Jorge conquistou o título de tribuno militar, que equivalia mais ou menos à patente de general e conselheiro do Imperador. É claro que o imperador não sabia que o jovem era cristão, pois os cristãos eram considerados inimigos do Império Romano, porque os romanos adoravam milhares de deuses, enquanto os cristãos afirmavam existir um único Deus verdadeiro. Por isto, os cristãos eram considerados subversivos. Depois que Jorge se declarou Cristão, foi condenado à morte e executado, sendo decapacitado à espada.

 

JORGE DEFENDE OS CRISTÃOS

 

            Fazia três anos que Jorge estava em Roma quando Diocleciano convocou os Governadores, Procuradores e todo o Senado para que aprovassem a perseguição aos cristãos. E como já no primeiro dia de reunião Jorge notasse tanta crueldade contra os cristãos, e não sentindo forças suficientes para mudar a decisão do Senado, julgou que essa decisão seria oportuna para a sua salvação pelo martírio. Distribuiu apressadamente entre os pobres o seu dinheiro, deu liberdade aos seus escravos que estavam com ele. No terceiro dia de reunião, quando o Senado deveria confirmar o decreto de perseguição e a sentença dos príncipes, autores da crueldade, havia de ser confirmado ou rejeitado, Jorge, despojado de todo respeito humano e de qualquer medo ou covardia, e conservando em sua coragem somente o temor de Deus, levantou-se no meio do Senado, de ânimo tranquilo e face sorridente, e falou desta maneira:

            Ó imperador, senadores e cidadãos romanos, acostumados a aprovar leis justas! Até quando aumentareis o vosso furor contra os cristãos e sancionareis leis iníquas contra eles e perseguireis homens inocentes? E quereis condenar aqueles que possuem a verdadeira religião que vós ignorais se é verdadeira ou não? Vossos ídolos não são deuses. Não incorrais em tamanho erro.

            Só Cristo é Deus! Por Ele foram feitas todas as coisas que são governadas e conservadas pelo Espírito Santo. Portanto, vós mesmos procurai conhecer a verdadeira religião, ou ao menos não queirais perturbar com a vossa loucura aqueles que a praticam.

 

SÃO JORGE CONFESSA SUA FÉ EM CRISTO

 

            Atordoados com a atitude e com as palavras de Jorge e abalados pela sua forma atrevida de falar, todos os olhos se voltaram para o Imperador, esperando que desse alguma resposta a Jorge. O Imperador, porém, com os ouvidos zunindo, reprimiu sua cólera e fez sinal a um certo Magnêncio, seu amigo e confidente, para que desse uma resposta a Jorge.

            Este, acenando a Jorge para que se aproximasse dele perguntou:

            - Quem é que te deu essa liberdade e essa audácia para falar dessa maneira?

            - A verdade, respondeu Jorge.

            Então o confidente replicou:

            - O que é esta verdade?

            Jorge respondeu:

            - É Cristo, a quem perseguis.

            Disse Magnêncio:

- Quer dizer que tu és cristão?

- Eu sou servo de Cristo, respondeu Jorge, e, confiado nele, apresentei-me no meio de vós para dar testemunho da verdade. Essas palavras tumultuaram a assembleia de tal maneira que, falando uns com os outros, ninguém mais se entendia.

 

DIOCLECIANO TENTA ALICIAR SÃO JORGE

 

            Então Diocleciano pedindo silencio por meio de arautos, tendo fixado os olhos no Santo Jovem, falou-lhe desta maneira:

            - Tempos atrás, eu, admirado de tua nobreza e julgando a tua juventude digna de honra, te promovi antecipadamente ao maior grau de dignidade militar. E agora, ainda que tenhas abusado da faculdade de falar, para a tua ruína, contudo, porque aprecio imensamente a tua prudência e coragem, eu te aconselho, como pai, o que te convém, e te exorto a não abandonar as vantagens da carreira militar nem sujeitar às torturas a flor de tua idade, com a tua teimosia. Sacrificando aos deuses, podes esperar de mim honrarias ainda maior, porque hei de remunerar a tua piedade.

            São Jorge, porem, respondeu:

            - Tomara que, ao contrário, tu imperador, por meu intermédio, conhecendo o verdadeiro Deus, ofereças a Ele o sacrifício de louvor que Ele pede. Então Ele te presenteará com um reino mais importante e imortal, visto que este reino que agora possuis, sendo frágil e passageiro, muito depressa ruirá e se partirá em pedaços. As coisas provenientes deste reino, sendo fugazes, não aproveitarão em nada aqueles que as pessoas possuem. Por isto, nada de tudo isto que me prometes me afastará da fé em meu Deus, e nenhum gênero de torturas, ou medo delas, poderá enfraquecer meu ânimo nem mesmo o medo da morte me poderá arredar.

            Enquanto este homem santo falava, o imperador enfureceu-se de tal maneira que nem sequer permitiu que terminasse de falar, e ordenou aos soldados da guarda que o expulsassem do senado à lançaços e o empurrassem ao cárcere. Os soldados cumpriram a ordem com presteza; mas a ponta da lança de um soldado que atingiu o corpo do santo jovem dobrou-se como se fosse de chumbo; enquanto o santo sussurrava louvores a Deus.

 

SÃO JORGE É DILACERADO NUMA RODA DE TORTURAS

 

Levado ao cárcere, prostraram-no por terra, amarram-no com correntes e colocaram-lhe sobre o peito uma grande pedra. Mas o santo jovem, suportando isso pacientemente até o dia seguinte, não parou de louvar a Deus. Logo que clareou o dia, o imperador o mandou vir à sua presença para o interrogatório. E quando o viu cansado por causa do peso da pedra, disse-lhe o imperador:

            - Como é, Jorge? Criaste juízo ou ainda permaneces obstinado no erro?

Ao que o jovem respondeu gravemente:

- Então, imperador me julga tão covarde que venha fracassar na minha fé ou renegar a minha religião por causa do suplício tão pequeno e pueril? Antes cansarás tu de me torturar, do que eu em suportar as torturas.

- Eu, disse Diocleciano, te aplicarei suplícios que te tirarão a vida rapidamente.

Mandou então trazer uma grande roda suspensa pelas duas pontas do seu eixo e ordenou que amarrassem nela o santo jovem.

            Na roda havia espadas fixadas para dilacerá-lo. A roda estava suspensa no ar e por baixo dela estava uma mesa, na qual estavam afixadas como que pontas de espadas; uma parte dessas pontas era retas, outras curvas à semelhança de anzóis e outras ainda imitando trinchetes de sapateiro. Quando a roda era girada, se aproximava da mesa e, estando o santo jovem amarrado à roda com cordas e correias tão apertadas que chegavam a penetrar na carne, com a rotação da roda o corpo do santo alcançava os ganchos e pontas agudas que lhe rasgavam a carne, e assim a máquina do suplício o dilacerava totalmente.

            O santo, suportando corajosamente este gênero de tortura, de início rezava em voz alta, depois dava graças a Deus em voz baixa, mas não deixava escapar nenhum gemido. Depois de algum espaço de tempo ficou imóvel, como se estivesse dormindo.

 

SÃO JORGE É MILAGROSAMENTE CURADO

 

            Diocleciano, julgando que estivesse morto, louvando alegremente os deuses exclamou:

            - Onde está o teu Deus, ó Jorge? Por que não te libertou deste suplício tão divertido?

            E depois de ter mandado desmontar aquela máquina de suplício, foi oferecer um sacrifício ao deus Apolo.

            Estando as outras pessoas ainda no local do suplício, de repente roncou um forte trovão e apareceu uma nuvem. Em seguida, foi emitida uma voz do alto que todos ouviram, falando desta maneira:

            - Não tenhas medo, Jorge, eu estou contigo.

            Pouco depois, clareou o ambiente e fez-se uma calma e uma serenidade admiráveis. Então um varão vestido de uma túnica branca apareceu junto à roda e com um rosto resplandecente estendeu a mão ao mártir e, tendo-o abraçado, pediu que o desamarrassem. Mas ninguém ousava aproximar-se dele, nem daqueles que foram mandados desamarrar o mártir da roda. Por fim, o varão de branco desapareceu aos olhos de todos.

            Logo que Jorge foi desamarrado da máquina de tortura, para espanto de todos, levantou-se são e salvo e dava graças a Deus e invocava o Senhor.

 

SÃO JORGE CURA VÁRIOS DOENTES

 

            De volta à cadeia, aqueles que se haviam imbuído da fé em Cristo por causa dos fatos que haviam acontecido, atraídos por Jorge, subornando os guardas, entravam na cadeia e se prostravam aos pés do Santo e ficavam com ele; dentre eles, muitos doentes foram curados pelo mártir pelo sinal da cruz em nome de Cristo. No meio deles apareceu também um certo homem chamado Glicério, que enquanto lavrava a sua terra, um dos bois com que arava caiu por terra desmaiado e em pouco tempo morreu.

            Tendo ele, depois, ouvido alguém falar da fama do santo jovem, correu ao cárcere e choramingando se lamentava da morte do boi. Ouvindo a queixa, São Jorge, sorrindo e achando graça do fato, lhe disse: - Vai descansado, meu Cristo ressuscitou seu boi. E Glicério, crendo nestas palavras, foi correndo e viu que havia acontecido bem como o santo dissera. Logo, porém, sem demora voltou para agradecer ao Mártir, e, depois, correndo pela cidade, bradava em voz alta: “Não há mais dúvida. Grande é o Deus dos cristãos”. Mas alguns soldados que casualmente passavam por lá, o prenderam e mandaram informar o imperador, por meio da guarda do palácio, sobre o que estava acontecendo. O imperador enfurecido, nem sequer quis ver o preso, e, não o achando digno nem de ser interrogado, mandou que fosse degolado, fora da cidade. Glicério, porém, satisfeito como se tivesse sido convidado para uma festa, corria à frente dos soldados que o conduziam e invocava o Senhor em alta voz, rogando-lhe que aceitasse o seu martírio em lugar do batismo, e assim morreu.

            Então, alguns Senadores acusaram São Jorge junto ao imperador, dizendo que, mesmo preso no cárcere, ele estava agitando o povo, afastando a muitos do culto aos deuses e, fazendo magias, os induzia a aderir ao Deus crucificado. E por isto sugeriam que fosse imediatamente convocado para um interrogatório, e se ele criasse juízo, renunciando às suas atitudes, fosse absolvido, mas se continuasse na sua loucura, fosse condenado à morte.

 

SÃO JORGE DESMASCARA OS ÍDOLOS

           

No dia seguinte, sentando-se no trono que lhe fora preparado ordenou que o Mártir se apresentasse, ao nascer do sol. Disfarçando a indignação, começou com toda amabilidade a falar-lhe desta maneira: “Não achas, amigo Jorge, que eu estou imbuído de grande senso humanitário e cheio de amor por ser tão delicado contigo”? Que todos os meus deuses sirvam de testemunha de que eu tenho um grande apreço, tanto pela flor de tua juventude como pela tua gentileza, pela tua prudência e sensatez e pela fortaleza de ânimo. Palavra de honra, que eu até gostaria, se tu reconsiderares a tua atitude a respeito da doutrina cristã, fosse morar comigo no palácio e eu repartiria contigo a minha felicidade. Dize-me por favor! Que achas desta proposta? “São Jorge respondeu: - Diante da amabilidade de tuas palavras a meu respeito, ó imperador ficou claro que as muitas torturas que infligiste não foram propriamente por raiva”. O imperador ouviu essas palavras com alegria e então acrescentou: “Se aceitares submeter-se a mim como a um bom pai, eu compensarei todos os tormentos que suportaste, com as maiores honras possíveis”. São Jorge respondeu: “Então, se quiseres, podemos entrar agora mesmo no templo para ver os deuses que adoras”. Imediatamente o imperador levantou-se exultante de alegria, ordenou, por meio de arautos e pregoeiros que o Senado e todo o povo se dirigisse ao templo. O povo, entusiasmado, carregava consigo o imperador e, enquanto todos se dirigiam ao templo, proclamavam a vitória dos seus deuses.

            Logo que todos entraram no templo, restabelecido o silencio, estando o sacrifício já preparado, todos fixaram os olhos no mártir com a certeza absoluta de que ia oferecer o sacrifício.

            São Jorge, porém, aproximando-se da estátua de Apolo, levantando a mão, lhe dirigiu esta pergunta: - Queres receber de mim um sacrifício de Deus? E ao mesmo tempo fez o sinal da cruz. O demônio, porém, que residia na estátua, gritou desta maneira: - Eu não sou Deus! Não sou mesmo! E nem sequer os que a mim se assemelham não são deuses. Deus é um só. Aquele que tu anuncias. Nós somos anjos maus, que de ministros de Deus que éramos, apostatamos, e agora, por inveja, enganamos os homens.

            Então o Santo replicou: - Mas, então, como é que tens a coragem de permanecer aqui, estando eu presente, que sou adorador do Deus verdadeiro?

            A estas palavras seguiu-se um ruído saindo de estátuas, semelhante a choro e gemidos, e todas as estátuas ao mesmo tempo caindo por terra se esfacelaram e mil pedaços.

            Então, alguns dentre o povo, revoltados e amotinados pelo furor, incitados pelos sacerdotes pagãos, amarraram o Santo com correntes e, enquanto o açoitavam e maltratavam, vociferava dizendo: - Mata este mágico, imperador! Mata-o, antes que a nossa vida se torne insuportável.

 

SÃO JORGE É CONDENADO À MORTE E É DECAPITADO

           

O imperador enfurecido não mais quis dirigir a palavra ao santo, mas revoltado contra ele, enquanto esperava que se oferecesse o sacrifício, olhando para aqueles seus deuses desmoronados e pulverizados pelo santo, pensando na transformação e conversão da Imperatriz, impressionado com os acontecimentos, e, por isto, cada vez mais furioso, lançou a sentença contra o Mártir e nobilíssima Imperatriz: - A este péssimo Jorge que se chama Galileu e que lançou muitas injúrias tanto contra os deuses como a mim mesmo e que usou contra os deuses a sua magia e corrompido a Imperatriz Alexandra com sortilégios, e com a mesma loucura lançou a maldição contra os deuses, ordeno que lhe seja cortada à cabeça com a espada. Ao mesmo suplício condeno a Imperatriz Alexandra.

            Imediatamente os carrascos, que foram escalados para executar a sentença, agarraram violentamente o santo e, depois de amarrado, o iam levando para fora da cidade. Com Jorge arrastavam também, a nobilíssima imperatriz, a qual, enquanto era conduzida rezava com todo fervor em voz baixa e olhava para o céu com muita frequência. Mas, chegando a certa altura, pediu que a deixassem parar um pouco. Os que levavam concederam-lhe a licença. Então ela sentou-se sobre as próprias vestes, reclinou a cabeça sobre os joelhos e não resistindo às fortes emoções morreu, entregando assim sua alma a Deus. Enquanto isto, Jorge, o Mártir de Cristo, estimulado por Deus, dando graças, avançava intrépido, pedindo a Deus que sua vida terminasse de maneira perfeita. E tendo chegado ao lugar marcado para o martírio, começou a rezar em voz alta, lembrando as palavras da Bíblia.  – Bendito és, Senhor, meu Deus, porque não permitiste que eu fosse dilacerado pelos dentes dos que perseguiam, nem deixaste que meus inimigos se alegrassem às minhas custas, porque livraste a minha alma como pássaro da armadilha dos caçadores. Socorre-me, agora, Senhor, e assiste-me a mim que sou teu servo, nesta minha ultima hora, e livra a minha alma da iniquidade do maior inimigo, o demônio. E não repares nos crimes daqueles que por ignorância pecaram contra mim, mas concede-lhes o teu perdão, para mostrar-lhes o teu amor, para que eles também alcancem o teu reino junto com os eleitos. Recebe também a minha alma junto àqueles que te louvaram desde o princípio do mundo, esquecendo tudo o que de mal eu possa ter fito, consciente ou inconscientemente. Lembra-te, Senhor, de todos os que invocam o teu santo nome, porque tu és bendito e glorioso para sempre amém!

            Depois de ter rezado assim, cheio de alegria, o bem aventurado ofereceu o pescoço ao carrasco, que de um golpe lhe decepou a cabeça.

            Isto aconteceu no dia 23 de abril do ano 303 da nossa era. São Jorge, dando um brilhante testemunho de sua religião cristã, terminou sua vida, conservando sem mancha a sua fé e por isto lhe foi concedida por Deus a merecida coroa da vitória.

           

Logo a devoção a “São” Jorge tornou-se popular. Celebrações e petições a imagens que o representavam se espalharam pelo Oriente e, depois das Cruzadas, tiveram grande entrada no Ocidente. Além disso, muitas lendas foram se somando a sua história, inclusive aquela que diz que ele enfrentou e amansou um dragão que atormentava uma cidade...

Em 494, a idolatria era tamanha que a Igreja Católica o canonizou, estabelecendo cultos e rituais a serem prestados em homenagem a sua memória. Assim, confirmou-se a adoração a São Jorge, até hoje largamente difundida, inclusive em grandes centros urbanos, como a cidade do Rio de Janeiro, onde desde 2002 faz-se feriado municipal na data comemorativa de sua morte.

São Jorge é cultuado através de imagens produzidas em esculturas, medalhas e cartazes, onde se vê um homem vestindo uma capa vermelha, montado sobre um cavalo branco, atacando um dragão com uma lança.

Apesar do engano e da cegueira espiritual das gerações seguintes, o fato é que Jorge da Capadócia obteve um testemunho reto e santo, que causou impacto e ganhou muitas almas para o Senhor. Por amor ao Evangelho, ele não se preocupou em preservar a sua própria vida. Deste modo, cumpriu integralmente o propósito eterno para o qual havia nascido: manifestou o caráter do Senhor e atraiu homens e mulheres para Cristo, estendendo a salvação a muitos perdidos.

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